O curso da Alemanha, provável da Europa, nos próximos anos
Confira o nosso editorial desta quinta-feira (9)

Foto: Arquivo / Abr
A Alemanha passa por uma mudança política crucial em sua história recente. A chanceler Angela Merkel, após vitoriosos 16 anos, sai de cena para a entrada do social-democrata Olaf Scholz.
Scholz enfim foi empossado na quarta-feira (8). Foram oito longas semanas de negociação até a escolha dele.
Olaf Scholz assume com grande esperança de modernizar a Alemanha e combater as alterações climáticas, mas enfrenta o desafio imediato de lidar com a fase mais difícil do país, associada à pandemia da Covid-19.
E falar da mudança n Executivo germânico é relevante porque se trata da maior e mais consolidada economia da Europa. O mundo todo esperava pelo dia da despedida oficial de Merkel e na expectativa de uma nova era.
E falar de um novo comando na Alemanha é pensar em inevitáveis mudanças em todo Velho Continente.
Scholz é de centro-esquerda e já estabeleceu como pilares de governo as alterações climáticas, políticas sociais e uma União Europeia – ainda – mais forte.
Em paralelo, e não menos fundamentais à economia alemã, ele vai enfrentar debates sobre o aumento do salário mínimo, legalização da maconha, construção de novas habitações e busca por fontes limpas de energia.
Além disso, Scholz vai suceder uma das políticas mais bem avaliadas da atualidade, muito popular e com alto índices de aprovação mundial pela sua conduta na Alemanha. Os alemães sabiam da importância desta eleição e sabem: a escolha, de Scholz, decidirá o curso da Alemanha nos próximos.