'O depoimento se tornou inadmissível pela quantidade de mentiras', diz Renan Calheiros sobre Ricardo Barros na CPI
Segundo o relator, situações como a ocorrida com Barros na semana passada não serão mais toleradas
Foto: Reprodução/Senado Federal
O relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL) afirmou, em entrevista na manhã desta terça-feira (17), que não irá tolerar o que ocorreu na semana passado, quando os senadores ouviram o deputado federal Ricardo Barros (PP-PR). "Na semana passada não aconteceu nada negativo, a não ser as mentiras do Barros. O depoimento se tornou inadmissível pela quantidade reinterada de mentiras", disse.
Ainda de acordo com Calheiros, a acareação desta semana foi cancelada, apesar de achar que deveria ser realizada. "Segundo o entendimento dos membros da CPI, muita coisa a acrescentar. E nessa fase precisamos ser seletivos em benefício da investigação", comentou ao completar: "Eu até gostaria que tivesse, pois é uma oportunidade de nós declararmos o papel do ministro Onyx Lorenzoni, mas quem sabe não vamos ter uma oportunidade lá na frente".
O senador Renan também disse que defende que o ministro da Defesa Civil, general Walter Braga Netto, fosse ouvido, no entanto, segundo ele, não há votos no grupo para provar sua convocação. "Seria muito importante. Não para esclarecer o papel ridículo que ele tem desempenhado nos últimos meses, como o ministro da Defesa, mas, principalmente, para falar sobre o período que ele passou como coordenador do enfrentamento da pandemia.