O doente é mais importante do que a doença
Confira o nosso editorial desta sexta-feira (11)
Foto: Reprodução
Nesta sexta-feira, 11 de fevereiro, é celebrado o Dia Mundial do Enfermo. A data, de origem religiosa por iniciativa do Papa João Paulo II, tem o intuito de alertar a sociedade e comunidade mundial para a necessidade de condições melhores de tratamento e atenção às pessoas doentes.
A data é uma oportunidade de se pensar na fundamental assistência ao paciente em cuidados paliativos, com vistas à melhora da qualidade de vida dos pacientes adultos e crianças e familiares que enfrentam problemas associados a doenças que ameaçam a vida.
Os cuidados paliativos focam na pessoa e não na doença e, por isso, têm como meta prevenir e aliviar o sofrimento através da identificação precoce, avaliação correta e tratamento da dor bem como de problemas físicos, psicossociais e espirituais, para que os dias de vida do paciente sejam dignos e com qualidade.
A dinâmica de equipes hospitalares, para atender tais cuidados, é identificar quais são os valores de pacientes e saber o que é importante para ele, para que em meio à rotina assistencial, seja possível tornar estes detalhes presentes de alguma forma.
É com se fosse um olhar multidisciplinar, que vai além das paredes do Hospital ao envolver também a família no sentido de tomar decisões e valorizar o que é importante para o paciente naquele momento.
Sobre a data, o Papa Francisco disse esta semana uma frase pontual e que completa a reflexão: “O doente é sempre mais importante do que a sua doença, e por isso qualquer abordagem terapêutica não pode prescindir da escuta do paciente, da sua história, das suas ansiedades, dos seus medos”.