O laranjal do PROS

A Justiça Federal recebeu da Delegacia de Polícia de Planaltina de Goiás, um grande relatório sobre movimentações financeiras suspeitas feitas pelo Partido Republicano da Ordem Social (PROS) que teriam vindo a partir de empresas de fachada usadas por caciques do partido para possível lavagem de dinheiro desviado do fundo partidário.

O delegado Cristiomário Medeiros, informou que a investigação começou quando a polícia recebeu uma denúncia feita por um dos supostos laranjas utilizados para abrir uma das empresas usadas pelo partido para viabilizar a operação que tinha como um dos pontos, uma empresa chamada Sistema de Logistica Virtual. Segundo o suposto laranja, em meados de 2017 o filho de um contador do PROS ofereceu 1.500 reais para que ele fosse admitido como sócio desta empresa, localizada no interior de Goiás. No esquema, a Sistema Logistica Virtual teria recebido 2 milhões de reais do partido e, logo em seguida, mudado o nome para o de um salão de cabeleireiros - Salão da Beth -  mas mantendo o mesmo CNPJ. A mudança teria sido feita para despistar a PF. Um outro caso de empresa que mudou de nome depois de receber dinheiro do PROS foi a “Sapataria Gomes”. Antes dos 2 milhões investidos pelo partido, no CNPJ contava o nome de Planalto Marketing e Serviços.

O laranjal do PROS está sendo investigado e o partido ainda não se manifestou sobre o assunto.