Ômicron concentra 72% dos casos globais registrados, diz boletim da OMS
Dois estudos concluíram que a disseminação rápida da variante não se dá porque os infectados apresentam carga viral mais alta
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Foto: Reprodução/ Pixabay
De acordo com o último boletim epidemiológico da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgado nessa quarta-feira (19), a variante Ômicron do coronavírus concentra 72% dos casos globais registrados.
Dois estudos, um da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, e o outro da Universidade de Genebra, na Suíça, descobriram que as causas da disseminação rápida da nova cepa estão ligadas à capacidade do novo vírus de escapar da proteção conseguida pela vacinação e por infecção prévia.
Antes, os cientistas creditavam a velocidade de novos infectados à liberação de grandes quantidades de vírus de pessoas doentes, o que sugeriria uma carga viral maior da Ômicron, quando comparada à variante Delta, porém, em análises de testes RT-PCR de pacientes infectados com cepas diferentes, os pesquisadores encontraram uma carga viral semelhante em todas as amostras.
O Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC) e o Ministério da Saúde do Brasil e de diversos países diminuíram o tempo de isolamento para infectados com a nova cepa e essa decisão pode estar estimulando, ainda mais, o ritmo da pandemia.