OMS anuncia que vai unificar casos da varíola dos macacos
Em 2022, 2.103 casos confirmados da varíola do macaco foram relatados
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) comunicou no sábado (18) que vai suprimir de suas estatísticas a distinção entre países endêmicos e não endêmicos quanto a varíola dos macacos. A medida, segundo a organização, tem o objetivo de facilitar uma resposta unificada ao vírus.
“Estamos eliminando a distinção entre países endêmicos e não endêmicos, informando sobre os países juntos sempre que for possível, para refletir a resposta unificada necessária”, diz o comunicado divulgado no site da OMS.
Antes de se espalhar, a doença era considerada endêmica em países da África Central e da África Ocidental. No entanto, nos últimos meses houve relatos da doença em países não endêmico, a exemplo da Europa.
No período de 1º de janeiro a 15 de junho, 2.103 casos da doença foram confirmados em 42 países, sendo um caso de possível morte pela varíola. Porém, a OMS acredita que esse número possa ser maior.
“É provável que o número real de casos permaneça subestimado. Isso pode ocorrer em parte devido à falta de reconhecimento clínico precoce de uma doença infecciosa que se pensava ocorrer principalmente na África Ocidental e Central, uma apresentação clínica não grave para a maioria dos casos, vigilância limitada e falta de diagnósticos amplamente disponíveis”, disse a organização.
Sintomas, tratamento e prevenção
Os primeiros sintomas podem ser febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, linfonodos inchados, calafrios ou cansaço. Além disso, a pessoa infectada ainda desenvolvem lesões de pele, na boca, pés, peito, rosto ou regiões genitais.
Para a prevenção, é importante evitar o contato próximo com a pessoa doente até que todas as lesões tenha cicatrizado. A higienização das mãos é muito importante neste caso.