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OMS aponta que hepatites virais causam mais de 3 mil mortes por dia no mundo

Entidade divulgou relatório sobre a doença nesta semana

Por Da Redação
Ás

OMS aponta que hepatites virais causam mais de 3 mil mortes por dia no mundo

Foto: Agência Brasil

3.500 pessoas morrem diariamente por implicações de hepatites virais. O dado é do “Relatório Global sobre Hepatites de 2024, divulgado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) nesta terça-feira (9).

O levantamento reúne dados de 187 países e mostra que o número estimado de mortes por hepatite viral aumentou de 1,1 milhão, em 2019, para 1,3 milhão, em 2022. Destas, 83% foram causadas pela hepatite B e 17% pela hepatite C.

“Esse relatório desenha um quadro preocupante: apesar do progresso global na prevenção de infecções por hepatite, as mortes estão aumentando porque muito poucas pessoas com hepatite estão sendo diagnosticadas e tratadas”, afirma o Diretor-Geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em comunicado.

O relatório ainda aponta a doença como a segunda principal causa infecciosa de morte a nível mundial, com 1,3 milhões de mortes por ano, ficando atrás apenas da tuberculose. A meta da OMS é tratar 80% das pessoas com a doença até 2030. 

Os números mostram que, em todas as regiões do mundo, até o fim de 2022, cerca de 13% das pessoas que viviam com infecção crônica por hepatite B haviam sido diagnosticadas, enquanto 3% recebiam terapia antirretroviral indicada para tratar a doença. No caso da hepatite B, 36% foram diagnosticadas e 20% recebiam tratamento contra a infecção.

Os diagnósticos de hepatite B aumentaram de 10% para 13% no período, enquanto o acesso ao tratamento passou de 2% para 3%. Entre as infecções por hepatite C, o diagnóstico aumentou de 21% para 36% e o acesso ao tratamento, de 13% para 20%.

Recomendações 

Dentre as recomendações publicadas pela OMS, com o objetivo de acelerar o combate às hepatites virais, estão ampliar o acesso à testagem e ao diagnóstico; ofertar tratamento equitativo; ampliar os esforços de prevenção na atenção primária; e mobilizar financiamentos inovadores.

“O financiamento para as hepatites virais, tanto em nível global como no âmbito dos orçamentos de saúde de cada país, não é suficiente para satisfazer as necessidades. Isso resulta de uma combinação de fatores, incluindo a consciência limitada de intervenções e ferramentas que podem salvar vidas, bem como prioridades concorrentes nas agendas globais de saúde”, concluiu a entidade.

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