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Brasil

ONG ligada à Marina Silva gastou 80% do orçamento em consultorias e viagens

Do total do Fundo Amazônia, somente 11% foram aplicados em ações práticas

Por Da Redação
Ás

ONG ligada à Marina Silva gastou 80% do orçamento em consultorias e viagens

Foto: Ricardo Stuckert/PT

O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das ONGs, senador Plínio Valério (PSDB), acusou o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), ligada à ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, de ter recebido R$ 25 milhões do repasse internacional em 2022, dos quais R$ 6 milhões teriam sido gastos na elaboração do projeto anunciado e apenas R$ 2,8 milhões em ações práticas.

A CPI analisou os dados e apontou que, do orçamento interno de R$ 39 milhões, mais de 50% teria sido reservado para o pagamento de salários de funcionários. Contudo, ao somar com gastos de viagens, parcerias e consultorias, o valor subiria para mais de 80% da verba. O orçamento do instituto é proveniente de governos e associações estrangeiras.

Plínio apresentou números que indicam que o IPAM já recebeu um total de R$ 780 milhões desde a sua criação. 

Ao defender a ONG, o diretor do IPAM, André Guimarães, mencionou um projeto que beneficiou mais de 2 mil famílias na Amazônia, aumentando sua renda em 135% e reduzindo o desmatamento na região auxiliada em 70%. 

Outra justificativa dada por ele foi a produção científica do IPAM, que já conta com mais de 1.200 artigos publicados em revistas renomadas ao redor do mundo. Essa produção é disponibilizada gratuitamente para o público global, sendo considerada uma biblioteca de dados sobre a Amazônia. Segundo Guimarães, esses estudos têm contribuído para a formulação de políticas públicas, abordando os riscos e caminhos para a região.

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