Operação da PF investiga grupo suspeito de movimentar R$ 600 milhões ilegalmente
Um dos alvos da operação é acusado de abuso sexual infantil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
A Polícia Federal (PF) deu início, nesta quinta-feira (15), à Operação Ilha da Fantasia, visando encerrar com um grupo suspeito de movimentar ilegalmente cerca de R$ 600 milhões por meio de compra e venda de criptoativos. Um dos alvos da operação também é acusado de abuso sexual infantil.
A investigação foi lançada com o objetivo de combater crimes contra o sistema financeiro nacional e ações de organizações criminosas. Conforme informações da PF, os investigados captavam recursos de clientes, prometendo retornos expressivos que seriam obtidos por meio de transações com criptoativos.
De acordo com os investigadores, os principais suspeitos podem ter movimentado aproximadamente R$ 600 milhões nos últimos três anos. A operação resultou no cumprimento de oito mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão preventiva em Campina Grande, na Paraíba.
Um dos alvos dos mandados de prisão já havia sido detido no Rio de Janeiro pela Polícia Civil devido a um crime de abuso sexual infantil. Porém, a PF não forneceu detalhes sobre o caso.