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Overclean: acusado de 'perseguir' o União Brasil, Rui Costa ironiza relação do partido com caso do 'Rei do Lixo'

Chefe da Casa Civil de Lula afirmou que não trabalha na polícia para fiscalizar os rivais

Por Da Redação
Ás

Atualizado
Overclean: acusado de 'perseguir' o União Brasil, Rui Costa ironiza relação do partido com caso do 'Rei do Lixo'

Foto: Diego Campos/Secom-PR

Acusado de “perseguir” o União Brasil no governo federal, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, rebateu críticas e ironizou a relação de caciques da sigla com o empresário Marcos Moura, o “Rei do Lixo”, principal alvo da Operação Overclean. As informações são da coluna Igor Gadelha, do portal Metrópoles. 

Em entrevista a uma rádio da Bahia nessa quarta-feira (16), Rui negou que faça qualquer tipo de perseguição contra integrantes da legenda, que é chefiada por um dos maiores adversários políticos do ministro na Bahia: o ex-prefeito ACM Neto.

O chefe da Casa Civil de Lula disse que não trabalha na polícia e nem no Ministério Público para investigar e fiscalizar seus rivais. “É descabido isso porque o que está acontecendo é que essa operação, a Overclean, envolve o ex-prefeito de Salvador (ACM Neto) e o atual prefeito de Salvador (Bruno Reis). A imprensa tem divulgado matérias vastas sobre isso, envolvendo o Rei do Lixo e contratos bilionários. O Rei do Lixo está indo negociar a Secretaria de Educação em Minas Gerais, em Belo Horizonte, dizendo que, se não for atendido, vai ligar para o ex-prefeito de Salvador para reclamar”, disse o ministro.

“O que eu tenho a ver com isso? Não tenho nada a ver com isso! Não tenho absolutamente nada a ver com isso. Fui eu que mandei o Rei negociar a secretaria? Fui eu que assinei o contrato bilionário com o Rei do Lixo? Aliás, Salvador tem uma das maiores taxas de lixo do Brasil (…) Quem pariu Mateus que balance”, completou Rui Costa.

Operação Overclean

A Overclean investiga um esquema bilionário de fraudes em licitações, peculato, corrupção e lavagem de dinheiro, com ramificações em diversos estados. O esquema seria liderado por Marcos Moura, que é filiado ao União Brasil.

Segundo a Polícia Federal, o grupo criminoso teria movimentado cerca de R$ 1,4 bilhão por meio de contratos fraudulentos, especialmente ligados ao Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) na Bahia.

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