Pai de baiana que morreu após cair de prédio na Argentina comenta atualizações do caso e denuncia 'falhas e ocultações gravíssimas' nas investigações

O pai de Emmily Rodriguez, esteticista soteropolitana que morreu após cair de um prédio na Argentina, comentou as atualizações sobre o caso, que é investigado na Justiça de Buenos Aires, capital argentina. Aristides Gomes também comemorou o indiciamento de uma ex-amiga da vítima e cobrou o posicionamento das autoridades.

O Ministério Público da Argentina indiciou a médica e amiga da vítima, Juliana Magalhães Mourão, como coautora dos delitos. Ambas estavam no prédio do empresário argentino Francisco Sáenz Valiente quando o crime aconteceu. Juliana foi acusada de ter abandonada a amiga ao invés de socorrê-la após o suposto acidente. Aristides contou que já havia solicitado o indiciamento por diversas vezes, através da advogada Hermida Leyenda.

O pai da vítima ainda revelou que existem diferenças das versões contadas pela família de Emmily, que "são compatíveis com as provas que existem do caso", e as versões que constam nas investigações argentinas. Aristides também citou que o MP deve utilizar as provas mais recentes existentes e que já apresentou através do laudo pericial que houvem um feminicídio.

Aristides ainda declarou que a demora na indiciação ocorreu porque foi necessário refazer várias perícias, por conta da presença de irregularidades. Ele ainda denunciou que todas as perícias realizadas apresentaram "falhas e ocultações gravíssimas para beneficiar Francisco e Juliana".

Relembre o caso 

A brasileira Emmily Rodrigues morreu ao cair do sexto andar de um prédio em uma área nobre de Buenos Aires, na Argentina, no dia 30 de março de 2023. A vítima estava no apartamento do empresário argentino, quando caiu do imóvel.

Na manhã do dia seguinte, um morador do prédio encontrou o corpo da vítima no térreo do edifício e ligou para a polícia. O empresário argentino foi preso suspeito de homicídio, enquanto a policia investigava o caso.