Pandemia da Covid-19 acelerou estudo de vacinas com RNA mensageiros para outras doenças
Somente no fim de 2020, duas fórmulas com a tecnologia do RNA mensageiro foram produzidas e passaram a mostrar altos índices de eficácia contra a Covid-19
Foto: Getty Images
A pandemia causada pela covid-19 fez com que as empresas pesquisassem e produzissem vacinas feitas de RNA mensageiros. Até meado do ano passado, esse tipo de imunizante que empregam uma sequência genética do vírus para emular no corpo humano uma resposta imune contra aquele patógeno não existia no mercado. Somente no fim de 2020, duas fórmulas com a tecnologia do RNA mensageiro (da Pfizer e da Moderna) foram produzidas e passaram a mostrar altos índices de eficácia contra a Covid-19.
De acordo com Natalia Pasternak, que está à frente do Instituto Questão de Ciência e também é colunista do GLOBO, "a pandemia, como toda crise sanitária, acelerou a ciência e, é claro, o desenvolvimento de vacinas para outras doenças".
Nesta quarta-feira (07), será transmitido no YouTube do GLOBO, a partir das 11h um debate sobre "A vacina do Futuro". O evento que tem patrocínio do Bradesco Saúde, vai discurtir como os estudos para uma vacina contra a Covid-19 podem impactar no futuro dos imunizantes. O uso bem-sucedido da plataforma de RNA mensageiro é considerado um dos principais avanços na área.
As inscrições devem ser feitas pelo site oglobo.globo.com/projetos/avacinadofuturo.