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Para além das cirurgias: Entenda quais são os métodos para tratamentos de vasos e varizes

A angiologista e cirurgiã vascular Giulianna Chiacchio comenta métodos modernos que podem tratar esse problema que vai além do estético

Por Agências
Ás

Para além das cirurgias: Entenda quais são os métodos para tratamentos de vasos e varizes

Foto: Divulgação

Varizes não são apenas um problema estético, como muitos podem pensar. Dados da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular indicam que, por dia, 145 mulheres foram internadas para tratar do problema de saúde no ano passado. Diariamente, o número também é preocupante; isso ocorre porque a cada 6 horas, uma mulher é submetida a uma cirurgia. Contudo, os diversos avanços tecnológicos na área fazem com que as cirurgias sejam cada vez menos necessárias.

As varizes são veias dilatadas e tortuosas, que existem em locais onde não deveriam existir, mais comumente encontradas nas pernas. Representam um problema de saúde muito frequente na população e por isso aparentemente pouco grave, porém além de causarem dores e inchaço nos membros, podem causar ferimentos na pele e até aumentar o risco de uma trombose.

Segundo a profissional, é necessário avaliar cada caso. "Antigamente, tínhamos a ideia de que somente a cirurgia resolveria, mas atualmente já conseguimos realizar muitos tratamentos em consultórios. No entanto, precisamos avaliar o paciente individualmente e, a partir daí, definir qual será a melhor estratégia."
Outras formas de lidar com as varizes

Conforme a médica, a forma de tratar as varizes é determinada pelo calibre da veia e sua profundidade, além de avaliar os sintomas e ainda ser necessário verificar se o paciente apresenta alguma alteração na circulação por meio da ultrassonografia vascular com Doppler, que é feita no momento da consulta.

Com as informações em mãos, o médico pode optar pelos tratamentos de varizes e vasinhos, que podem ser realizados em consultório, tais como a escleroterapia simples e a crioescleroterapia. "Utilizamos um agente esclerosante e injetamos no vaso, o que leva à sua oclusão. Assim, realizamos uma esclerose química", explica ela. Segundo a médica, esses são alguns dos procedimentos mais conhecidos entre os pacientes que buscam tratamento.

Outro método bastante popular é a escleroterapia com espuma. "A espuma consiste em uma mistura de ar com um agente esclerosante, o polidocanol. Fazemos a mistura e a injetamos em veias de maior calibre." 

Ainda no consultório, Giulianna explica que uma das possibilidades é a utilização de laser transdérmico. "Muito versátil e moderno, o laser nos permite tratar tanto os vasinhos mais finos que incomodam esteticamente, quanto veias de maior calibre que podem estar comprometendo a circulação".

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