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Pesquisa revela que seis em cada 10 mulheres sentem falta de tempo para o próprio prazer

Levantamento aponta que o estresse e a sobrecarga de trabalho são os principais obstáculos para que mulheres explorem o prazer pessoal

Por Da Redação
Ás

Pesquisa revela que seis em cada 10 mulheres sentem falta de tempo para o próprio prazer

Foto: Reprodução/Istock/ilustrativa

Uma pesquisa conduzida pela consultoria Think Eva e encomendada pelo Boticário revelou que 60% das mulheres sentem que não conseguem dedicar tempo suficiente para explorar e vivenciar o próprio prazer. O estudo ouviu mais de 2 mil mulheres, com idades entre 18 e 60 anos, de todas as regiões do Brasil.

Os principais obstáculos apontados pelas entrevistadas para não dedicar tempo ao próprio prazer são o estresse, citado como a principal barreira, seguido pela falta de tempo devido ao excesso de trabalho, tarefas domésticas e a dedicação à família. Mais de 45% das mulheres mencionaram o estresse e o cansaço como empecilhos para buscar o próprio prazer, enquanto quase 20% afirmaram que não possuem tempo para si mesmas.

Bruna Buás, diretora de marketing do Boticário e Quem Disse, Berenice?, enfatizou que historicamente, as mulheres têm desempenhado papéis ligados ao cuidado com a família e o lar, frequentemente sem remuneração, o que implica em duplas ou triplas jornadas de trabalho. A pesquisa também destacou que o prazer feminino não se limita à prática sexual. Apenas 12% das entrevistadas escolheram "fazer sexo" como uma fonte de prazer. Outros momentos que proporcionam prazer incluem desfrutar de uma boa refeição, períodos de descanso e viagens. Além disso, a pesquisa ressaltou que a conexão com o próprio prazer está relacionada à autoestima, com mulheres se sentindo mais abertas a buscar o prazer quando se sentem atraentes e bem consigo mesmas.

De acordo com os resultados, 36% das mulheres associam o prazer a se sentirem desejadas por seus parceiros ou parceiras, 27% sentem prazer durante viagens, 22% quando estão satisfeitas com seus corpos e 21% desfrutam do prazer após uma boa noite de sono. A pesquisa também apontou lacunas de conhecimento entre as entrevistadas, com 32% delas desconhecendo as zonas erógenas, partes do corpo que, quando estimuladas, podem proporcionar prazer sexual. Além disso, quase 80% das mulheres admitiram já ter fingido um orgasmo, demonstrando a importância de fornecer mais informações sobre o tema. Para Bruna Buás, esses resultados refletem a falta de informação sobre prazer e sexualidade, bem como a relutância em discutir abertamente esses assuntos. 

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