Parque industrial brasileiro está "envelhecido", comenta Geraldo Alckmin
Segundo o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, o governo estuda uma forma de incentivar renovação de maquinário
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, disse na quinta-feira (16), que o parque industrial brasileiro está “envelhecido”. Segundo ele, para renovar o complexo e comprar maquinário, pretende fazer uma "depreciação superacelerada", incentivando as empresas a deduzir de dois impostos os investimentos feitos em máquinas e equipamentos, mas sem "abrir mão de fluxo". Alckmin disse que, no primeiro ano, o governo deve reduzir a arrecadação do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) como incentivo fiscal na renovação de máquinas.
A declaração foi feita durante a divulgação do Brasil Mais Produtivo, programa que vai destinar R$2,037 bilhões ao incentivo de 200 mil micros, pequenas e médias empresas industriais. A previsão do ministro e vice-presidente, que coordena o projeto, é que ao menos 8.200 empresas alcancem a chamada "fronteira tecnológica", com instalação de sensores digitais na linha de produção, interligação de sistemas por computação em nuvens e utilização de Big Datas, IoT (internet das coisas), impressão 3D e inteligência artificial.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) são instituições financiadoras do projeto. A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) são parceiros da iniciativa.