• Home/
  • Notícias/
  • Brasil/
  • Pedido de vista suspende julgamento virtual do recurso de Paulinho da Força no STF
Brasil

Pedido de vista suspende julgamento virtual do recurso de Paulinho da Força no STF

Defesa questiona condenação por supostas irregularidades no BNDES

Por Da Redação
Ás

Pedido de vista suspende julgamento virtual do recurso de Paulinho da Força no STF

Foto: Reprodução

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), solicitou um pedido de vista que suspendeu o julgamento virtual do recurso da defesa do ex-deputado federal Paulinho da Força (SD-SP), nesta quarta-feira (28). O recurso contesta a sua condenação à prisão, em 2020, por supostas irregularidades envolvendo o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Paulo Pereira da Silva, mais conhecido como Paulinho da Força, foi condenado a 10 anos e 2 meses de prisão por crime contra o Sistema Financeiro Nacional, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Dado que a condenação é superior a 8 anos, o Código Penal estabelece que a pena deve ser cumprida inicialmente em regime fechado.

Os advogados contestam a classificação do comportamento do ex-deputado como crime contra o sistema financeiro e sustentam que não houve qualquer prejuízo ao banco.

O caso estava em análise no plenário virtual desde 23 de junho, e ainda não há uma data definida para a retomada do julgamento.

Votos

O relator do caso, ministro Luís Roberto Barroso, rejeitou os argumentos da defesa, mas reconheceu que o crime de associação criminosa prescreveu, ou seja, não pode mais ser punido. O ministro votou por ajustar a pena para 8 anos e 2 meses de prisão. Mesmo com essa alteração, a pena ainda imporia o início do cumprimento em regime fechado para o ex-deputado.

Acompanham o entendimento do relator os ministros Edson Fachin, Luiz Fux e André Mendonça.

O ministro Alexandre de Moraes votou pela absolvição de Paulinho por falta de provas. Ele concluiu que "o exame das provas não aponta, de maneira indubitável, a participação do embargante [Paulinho] nas condutas criminosas, a partir de utilização de sua influência para nomear pessoas que pudessem operacionalizar os desvios em favor do grupo e beneficiando-se desses desvios".

O ministro Gilmar Mendes acompanhou o voto de Moraes.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie:redacao@fbcomunicacao.com.br

Faça seu comentário

Nome é obrigatório
E-mail é obrigatório
E-mail inválido
Comentário é obrigatório
É necessário confirmar que leu e aceita os nossos Termos de Política e Privacidade para continuar.
Comentário enviado com sucesso!
Erro ao enviar comentário. Tente novamente mais tarde.