'Pensar em matar não é crime', critica Flávio Bolsonaro sobre prisão de militares que planejaram matar Lula, Alckmin e Moraes
O senador classificou decisões judiciais "sem amparo legal" como repugnantes e antidemocráticas
Foto: Reprodução/TâniaRêgo/AgênciaBrasil
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) criticou a operação da Polícia Federal (PF) que investiga o envolvimento de agentes militares que planejavam matar o presidente Lula (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro do STF Alexandre de Moraes.
O senador afirmou que para que haja uma tentativa de homicídio é "preciso que sua execução seja interrompida por alguma situação alheia à vontade dos agentes", o que, de acordo com ele, não "parece" ter ocorrido. "Por mais que seja repugnante pensar em matar alguém, isso não é crime", disse ele.
Flávio Bolsonaro classificou as decisões judiciais "sem amparo legal" como repugnantes e antidemocráticas. O parlamentar citou um projeto de lei que criminaliza "ato preparatório" de crimes de lesões ou mortes que envolvam três ou mais pessoas. As declarações foram feitas no X (ex-Twitter). O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), não se pronunciou a respeito da operação da PF.
A PF cumpriu cinco mandados de prisão preventiva contra grupo de criminosos que planejou matar o presidente Lula e o vice-presidente Geraldo Alckmin, após as eleições gerais de 2022. Os presos são quatro militares e um policial federal.