Perícia em celular de assassino de tesoureiro do PT pode mudar investigação, diz delegada
Prazo para entregar o inquérito sobre caso em Foz do Iguaçu é na próxima terça (19)
Foto: Reprodução/Twitter
A delegada Camila Cecconello, responsável pelo caso de assassinato do tesoureiro do PT, Marcelo Arruda, pelo policial penal federal, Jorge Guaranho, afirmou nesta sexta-feira (15) que a perícia no celular do autor do crime pode revelar novos fatos que alterem os rumos da investigação.
A declaração foi feita após Cecconello receber algumas críticas por afirmar que o inquérito policial que apura o caso foi concluído. “A primeira providência que nós tomamos foi solicitar e foi tentar descobrir quem estava na posse desse celular, e imediatamente representamos pela apreensão do celular e pela autorização para acesso”.
“E extração dos conteúdos desse celular é importante sim, porque no celular muitas vezes o autor pode ter comentado que ia fazer, pode ter dado alguma opinião. Então, a análise do celular é muito importante sim e pode trazer algum elemento novo na investigação”, afirmou Camila, em entrevista à GloboNews.
“Mas como temos um prazo a cumprir, sob pena de que o não cumprimento do prazo pode acarretar a soltura desse suspeito, do réu, nós temos que relatar o inquérito com os elementos que nós temos e claro aguardar”, acrescentou a delegada, para explicar a agilidade na conclusão do inquérito.
Como destacou Camila Cecconello, o prazo para entregar o inquérito terminaria na próxima terça-feira (19).