Perspectivas da Capes para 2021

Lançar e estabelecer programas estratégicos induzidos, retomar a mobilidade acadêmica internacional e adequar a formação de professores para uso de tecnologia em sala de aula. Essas são algumas das prioridades recém-listadas pela Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) para 2021, um ano em que será mais desafiador à educação em meio à pandemia sem prazo para terminar. 

Ao menos, Benedito Aguiar, presidente da Fundação, garantiu a continuidade do diálogo como forma de gestão e a manutenção de todos os programas. O estatuto da Capes passa por revisão. Havia uma tendência a retirar as entidades, mas o Ministério da Educação (MEC) deu garantias para que sejam mantidas.

Para este ano, duas novas iniciativas devem ser lançadas. Uma em que irá atender uma área às vezes, infelizmente, ainda negligenciada no país, a Museologia, e outra num setor pujante, o Agronegócio.

E já estão sendo identificadas as áreas nas quais se fazem necessários investimentos específicos em pesquisa, para que o agronegócio tenha mais valor científico. A Capes deve mesmo contribuir naturalmente para uma maior competitividade no mercado internacional por meio de pesquisas, por exemplo.

Ainda estão em preparação programas com temas voltados ao desenvolvimento regional para o semiárido e os biomas do Centro-Oeste. Outros dois estão previstos: um deles com foco em Engenharia, e outro para criar redes de cooperação, como forma associativa de diferentes programas de pós-graduação (PPGs).

Sobre mobilidade acadêmica internacional, a Capes ainda trabalha com a possibilidade de retomada em setembro. No entanto, tudo vai depender do desenrolar da pandemia e das restrições adotadas pelos países parceiros do Brasil.