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Pesquisa aponta índices elevados da depressão nos EUA após um ano de pandemia

Pessoas com renda mais baixa são os que mais sofrem com os sintomas

Por Da Redação
Ás

Pesquisa aponta índices elevados da depressão nos EUA após um ano de pandemia

Foto: Reprodução/Pixabay

Um estudo da Escola de Saúde Pública da Universidade de Boston, publicado na revista The Lancet Regional Health - Américas, apontou que os americanos expressaram sintomas depressivos elevados neste ano, em comparação com o registrado nos primeiros meses de 2020. São 32,8% contra 27,8%, nesta ordem.

De acordo com o levantamento, pessoas com a renda mais baixa são as que mais sofreram com os reflexos da pandemia de Covid-19. Os solteiros também aparecem como o grupo entre os prejudicados. 

“Desta vez, os sintomas não seguem os padrões pós-traumáticos como os causados ??pelo furacão Ike e o surto de Ebola”, diz Sandro Galea, um dos autores do estudo e professor da BUSPH. “Normalmente, esperaríamos que a depressão afetaria o pico após o evento traumático para, em seguida, diminuir com o tempo. Em vez disso, descobrimos que 12 meses após o início da pandemia do novo coronavírus, os níveis de depressão permanecerão altos."

Foram entrevistados 5.065 voluntários da Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição 2017-2018 (NHANES), além de entrevistados das duas pesquisas de Impacto do Estresse na Vida, Saúde Mental e Bem-Estar (CLIMB). A primeira foi feita com 1.441 pessoas entre 31 de março e 13 de abril de 2020, quando a maioria da população cumpria isolamento social.

Já a segunda foi realizada um ano depois, de 23 de março a 19 de abril de 2021, com 1.161 participantes do mesmo grupo. Ambas as pesquisas usaram o PHQ 9 para avaliar os sintomas de depressão.

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