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Saúde

Pesquisa aponta que 44,5% da população Nordestina é a favor do uso de medicamentos à base da maconha

Medicamento já livrou mais de três crianças de forte crise de convulsão, polimicrogenia, epilepsia e transtorno do aspectro autista

Por Da Redação
Ás

Pesquisa aponta que 44,5% da população Nordestina é a favor do uso de medicamentos à base da maconha

Foto: Divulgação

Uma pesquisa foi realizada no Brasil com o intuito de saber a opinião da população sobre a liberação dos medicamentos com substância à base da maconha. No total, 2018 pessoas foram entrevistadas e estratificadas segundo sexo, faixa etária, escolaridade, nível econômico e posição geográfica. 

Na Região Nordeste foram realizadas 548 entrevistas. O resultado aponta que 44,5% das pessoas são a favor da liberação da venda de medicamentos feitos com a substância da maconha e 47,3% são contra a regulamentação e 8,2% não souberam responder. 

Sexo 

Ainda de acordo com a estratificação, 50,9% pessoas do sexo masculino votaram a favor, 42,8% são contra e 6,4% não souberam responder. No sexo feminino, 43,5% votou a favor e 45,5% votaram contra a liberação e 11,0% não souberam responder.

Faixa etária

Indivíduos de 16 a 24 anos 50,5% votaram a favor, 42,4% votaram contra e 7,1% não souberam responder. Já as pessoas com 60 anos 41,5% votaram a favor, 46,6% votaram contra e 11,9% não souberam responder. 

Escolaridade 

A população com escolaridade de Ensino fundamental, 41,2% votou a favor e 48,9% votou contra, 9,9% não soube responder. Já as pessoas de nível superior 57,7% votaram a favor, 36,0% votaram contra e 6,3% não souberam responder. 

O projeto Fio-Cannabis da Fundação Fiocruz revelou que os avanços do uso da maconha medicinal podem preceder o desenvolvimento de um remédio nacional, que vem na esteira de decisões judiciais. Além disso, permitem, ao menos, três famílias do país que necessitam destes medicamentos, realizarem o plantio da maconha sem correrem risco de serem presas por isso. 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), revelou que o primeiro remédio à base de maconha, aprovado no Brasil, ficou previsto a chegar às farmácias a partir de junho de 2019. 
O medicamento específico Mevatyl (tetraidrocanabinol (THC), 27 mg/mL + canabidiol (CBD), 25 mg/mL) será fabricado pela GW Pharma Limited – Reino Unido e distribuído no Brasil pela Beaufour Ipsen Farmacêutica Ltda, na forma de spray.

O produto é indicado para o tratamento da “espasticidade moderada a grave relacionada à esclerose múltipla”, mas é contraindicado para gestantes, idosos, portadores de epilepsia ou usuários de maconha. E segundo a nota técnica do registro, a eficácia do medicamento foi testada em estudos clínicos com mais de 1,5 mil pacientes. O remédio foi aprovado em outros 28 países. No Brasil, o Mevatyl será comercializado com uma tarja preta e sua compra será condicionada à prescrição médica.

A liberação do uso do canabidiol no país foi determinada pelo órgão em 2015, depois de uma movimentação feita por familiares de pacientes, sobretudo crianças que apresentavam crises repetidas de convulsão.

Uma família de Varginha (MG) conseguiu autorização da Agência para importar medicamentos à base de canabidiol. A permissão foi dada para que o filho pudesse combater as crises causadas pela polimicrogenia, doença considerada rara, sobretudo, que afeta o sistema nervoso da criança e causa convulsões. O bebê chegava a ter 15 crises por dia, a família gastava R$ 500 por mês com remédios. 

Outro caso foi registrado no Paraná, onde a família foi autorizada a importar sementes de maconha e cultivar 16 pés da planta para que pudesse fazer a extração artesanal de óleo medicinal de cannabis, para o tratamento de uma criança com epilepsia grave e transtorno do espectro autista. De acordo com a liminar, o direito à saúde e à vida deve prevalecer no caso.
No Rio Grande do Norte, uma maquiadora de 27 anos entrou em desespero ao ver seu filho de dois anos ter 50 convulsões por dia. Segundo ela, as convulsões eram tão fortes ao ponto de balançar a cama do hospital. Logo após realizar o uso do medicamento à base da maconha as convulsões pararam completamente.

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