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Pesquisa aponta que mulheres ocupam 14% das cadeiras em Conselhos de Administração no Brasil

No ano passado, o contingente correspondia a 11,5% das cadeiras

Por Da Redação
Ás

Pesquisa aponta que mulheres ocupam 14% das cadeiras em Conselhos de Administração no Brasil

Foto: Pexels

De acordo com a pesquisa Brasil Board Index 2021, da empresa de consultoria Spencer Stuart, o porcentual de mulheres nos Conselhos de Administração das empresas brasileiras aumentou, porém, há espaço para melhorias quando o assunto é diversidade nas cadeiras de conselhos. O levantamento afirma que as mulheres ocupam 14,3% das cadeiras dos Conselhos de Administração no Brasil. 

No ano passado, o contingente correspondia a 11,5% das cadeiras. A pesquisa também mostra que, neste ano, 65% dos conselhos têm ao menos uma representante mulher, em 2020 o índice era de 57%. 

O mapeamento da Brasil Board Index contou com 211 empresas listadas na Bolsa de Valores de São Paulo (B3) em segmentos diferentes de governança corporativa. Os resultados da pesquisa foram debatidos no  3º Encontro do Programa + Mulheres na Governança, realizado pelo Grupo Mulheres Executivas (MEX) e a Lapidus Network, que teve 50 líderes mulheres participando de discussões e rodas de conversa.

André Freire, especialista em recrutamento de executivas e conselheiras na EXEC, consultoria de recursos humanos, afirmou que o primeiro passo para aumentar o número de mulheres em cargos de governança é entender a disparidade existente. “Alguns motivos que levam a isso são a falta de equilíbrio entre vida profissional e pessoal, a falta de modelos e o preconceito inconsciente'', explica Freire.

Já de acordo com o estudo “Retrato da Conselheira no Brasil”, publicado pelo Women Corporate Directors (WCD), as mulheres que ocupam a função de conselheiras são brancas (97%), entre 51 e 60 anos (45%), mães (82%), cisgêneros (88%), heterossexuais (98%) e residentes no Estado de São Paulo (74%). 

Fortalecimento da diversidade

A Bolsa de Valores de São Paulo (B3) pretende exigir que as companhias cumpram uma meta de inclusão de mulheres e pessoas pretas, trabalhadores LGBTQIA+ e pessoas com deficiência, em conselhos e diretorias. Caso a norma seja aprovada, o prazo para cumprimento é até 2026 e, as empresas que descumprirem poderão sofrer consequências, inclusive abertura de processo para a "deslistagem".

Muitos programas buscam fortalecer as lideranças femininas dentro da governança corporativa. Este é o caso do Programa + Mulheres na Governança. Segundo a diretora da Lapidus Network, Regina Arns, este é um incentivo para as mulheres buscarem autoconhecimento e ampliar a participação das mulheres no mercado de trabalho.

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