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Pesquisadores revelam que mancha de óleo apareceu antes de passagem de navio grego

Navio é apontada pela Polícia Federal como o principal suspeito do vazamento de óleo

Por Da Redação
Ás

Pesquisadores revelam que mancha de óleo apareceu antes de passagem de navio grego

Foto: Divulgação/Delta Tankers

Foi detectado nesta quarta-feira (6) por pesquisadores  uma grande mancha de óleo no litoral do Nordeste dois dias antes da passagem do navio grego Bouboulina, apontada pela Polícia Federal como o principal suspeito do vazamento de óleo.

A imagem foi encontrada pelo Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites (Lapis) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) a 40 quilômetros da costa do Rio Grande do Norte. A descoberta levanta a hipótese de que o petroleiro grego não seja o responsável pelo vazamento.

A Delta Tankers, dona da embarcação, nega envolvimento no caso. Segundo balanço do Ibama, órgão ligado ao Ministério do Meio Ambiente, o poluente já foi identificado em 353 praias dos nove Estados do Nordeste, desde o fim de agosto.

De acordo com o pesquisador Humberto Barbosa, coordenador do Lapis e responsável pela análise da imagem, a mancha detectada teria 85 quilômetros de extensão por um quilômetro de largura.

A imagem do Sentinel 1A é do dia 24 de julho. Mostra a mancha de um fluido, “possivelmente associada a petróleo”, segundo os cientistas, seguida por dois navios, um maior e outro menor. A embarcação de pequeno porte está mais próxima à mancha. Poderia ser a fonte do vazamento.

A embarcação detectada na imagem não pode ser o petroleiro Bouboulina, segundo Barbosa. Outra imagem do satélite europeu analisada pelo grupo de pesquisadores anteriormente revela que o navio grego só passou pelo local dois dias mais tarde, em 26 de julho.
 

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