PF foi advertida durante operação na casa de Jefferson: “Vai dar m***”
Policial destaca que o político oscilava muito de humor
Foto: Reprodução/Twitter
Os policiais federais que executaram uma operação na casa de Roberto Jefferson, no último domingo (23), afirmaram que o ex-deputado aguardava a prisão e agiu de maneira premeditada ao atirar contra a equipe da corporação.
Em depoimento, o agente Heron Peixoto, que pulou o muro da casa do ex-parlamentar para tentar abrir o portão, revelou que, ao tocar a campainha, foi advertido por uma mulher para que eles desistissem da ação: “Vai embora, vai embora, vai dar merda”.
Além disso, o policial que realizou a negociação com o político destacou que Jefferson oscilava muito de humor. Inicialmente, ele afirmava que só sairia do local morto, que era para “preparar o cemitério, pois ele iria para lá”. Depois, o ex-deputado se acalmou e tentou dialogar.
Ao conseguir entrar na residência, ele disse ter sido surpreendido com a presença de pelo menos 10 pessoas no local e que Padre Kelmon, candidato à Presidência da República no primeiro turno das eleições, e um pastor furaram o bloqueio da polícia para entrar na casa.