PF realiza buscas e prisões em operação contra contratos de tecnologia
Empresas, funcionários públicos e empresários do ramo são alvos da operação
Foto: Divulgação
A Polícia Federal deflagra nesta quinta-feira (3), com cerca de 300 policiais, a Operação Circuito Fechado, que investiga contratos milionários de tecnologia e informática no governo.
São cumpridos nove mandados de prisão temporária e 44 mandados de busca e apreensão em endereços no Distrito Federal, São Paulo, Goiás e Paraná. Os alvos são empresas, funcionários públicos e empresários do setor de tecnologia.
Além disso, a Justiça Federal determinou ainda o bloqueio de cerca de R$ 40 milhões nas contas dos investigados, bem como o sequestro de seis imóveis e 11 veículos.
Um dos alvos de prisão é o representante no Brasil da empresa norte-americana MicroStrategy Incorporated, sediada em Washington, no Estados Unidos. A companhia é responsável por fornecer a licença do software para empresas de tecnologia de Brasília.
Outra companhia investigada é a B2T (Business to Technology), empresa de informática com sede no Lago Sul, região nobre de Brasília, que já foi alvo da PF no começo do ano.
No total, são investigados três contratos realizados com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), no período entre 20 de julho de 2012 e 22 de outubro de 2019, que teriam representado desvios de R$ 40.566.248,00.
Os envolvidos vão responder pelos crimes de peculato, organização criminosa, fraude à licitação, falsificação de documento particular, corrupção ativa e passiva, com penas que, se somadas, podem chegar a mais de 40 anos de prisão.
