PF vê indícios de falsidade ideológica na compra da Covaxin
A transação foi cancelada em agosto, após o contrato ter sido assinado, por determinação da Controladoria-Geral da União
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A Polícia Federal identificou indícios de falsidade ideológica, uso de documentos falsos e associação criminosa por parte de funcionários da Precisa Medicamentos que participaram das coletivas com o Ministério da Saúde para a venda da vacina indiana Covaxin. A transação foi cancelada em agosto, após o contrato ter sido assinado, por determinação da Controladoria-Geral da União (CGU).
A PF detectou indícios de lavagem de dinheiro por parte dos responsáveis ??pelo FIB Bank, uma empresa que deu garantia financeira para a assinatura do contrato, embora não autorize o Banco Central para conceder esse tipo de chancela.
Na decisão que autorizou uma operação, a juíza da 12ª Vara Federal do Distrito Federal, Pollyanna Kelly, resumiu os argumentos pela PF. “O contrato firmado entre a empresa e o Ministério da Saúde é eivado de vício, atribuído, possivelmente, à malícia dos representantes da Precisa Medicamentos”, diz na decisão.
A magistrada aponta que “extrai-se dos documentos acostados aos autos a existência de indícios de autoria e materialidade da prática de ilícitos criminais”, em especial dos crimes de falsidade ideológica, uso de documentos falsos e associação criminosa.