PL, partido do presidente Bolsonaro, divulga composição partidária na Bahia

O Partido Liberal (PL), legenda pela qual o presidente Jair Bolsonaro vai concorrer à reeleição no pleito de outubro deste ano, acaba de divulgar a composição partidária na Bahia.

A sigla ganhou evidência em todo o país após a filiação do chefe do Executivo para tentar a reeleição e, agora, já configura a maior bancada na Câmara dos Deputados, com cerca de 63 parlamentares. 

Na Bahia, o nome cotado como possível candidato ao governo do Estado pelo PL é o atual ministro da Cidadania, João Roma, aliado do presidente.

Na nova composição da chapa, o ex-chefe de gabinete do ministro João Roma (Cidadania), Vitor Viana Paranhos de Azevedo, assume a presidência do PL na Bahia. Já a vice-presidência da sigla no estado está nas mãos de Kátia Helena Bacelar Ribeiro dos Santos, que foi candidata a Deputada Estadual em 2018.

O segundo vice-presidente é Geraldo Marcio Melo Soares, marido da médica Raíssa Soares, que atuava na secretaria de Saúde de Porto Seguro. O secretário-geral do PL na Bahia é Celio Francisco Machado, que atuou como Secretário Parlamentar na Assembleia Legislativa do estado da Bahia (Alba). 

Como secretário, a chapa possui Carlos Eduardo Umbelino dos Santos, que atuou como secretário parlamentar do ministro João Roma em 2019, além de João Lages Rocha Neto, como tesoureiro. 

Nomes já conhecidos da política na Bahia, como o do bolsonarista Alden José Lázaro da Silva, mais conhecido como Capitão Alden, que atua como deputado estadual, também compõe a sigla. O parlamentar entra no partido como membro vogal.

O vereador Alexandre Aleluia, assim como Arli Marcelo, que atuou como secretário parlamentar e Manoel Lemos Sandes Neto, que foi assessor de Roma, completam a chapa do PL na Bahia.

No caso do vereador Aleluia, que ainda é filiado do União Brasil, chama a atenção o anúncio como parte da composição do PL na Bahia. Anteriormente, o presidente estadual do partido, deputado Paulo Azi, afirmou ao Farol da Bahia que não iria abrir mão do mandato de vereadores. "O partido vai requerer o mandato", declarou. 

Alexandre Aleluia, eleito pelo DEM, já havia afirmado que, com a fusão ao PSL e a ida do presidente Jair Bolsonaro para o PL, pretendia seguir o mesmo caminho do presidente. 

"Na fusão do PSL com o DEM, inevitavelmente eu teria uma janela partidária. Certamente devo seguir o caminho do presidente [Jair Bolsonaro]”, afirmou. No entanto, ainda não ficou esclarecido se a nova coligação permitiu a saída do vereador e de outros parlamentares que pretendiam deixar a sigla.