Polícia define que morte de Kathlen Romeu terá reprodução simulada
Data de reprodução de morte de jovem grávida ainda não foi marcada
Foto: Reprodução/Redes sociais
A Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro (RJ) já definiu que fará uma reprodução simulada da morte da jovem Kathlen Romeu, de 24 anos. A data, no entanto, ainda não foi marcada. A morte da jovem aconteceu no dia 8 de junho. A família e moradores da região do Lins, na Zona Norte, dizem que o tiro de fuzil no tórax que atingiu e matou Kathlen, grávida de quatro meses, partiu das armas de policiais.
A reprodução simulada será feita depois que o perito responsável terminar a análise da perícia de local. O objetivo da diligência é descobrir de onde partiram os tiros, e se havia confronto com traficantes no local, como alegaram os policiais em depoimentos. O trabalho servirá para confirmar ou descartar as versões apresentadas. A Polícia Militar (PM) afastou das ruas os policiais que estavam no local aconteceu a morte.
De acordo com os relatos dos moradores, os PMs estavam dentro de uma casa para tentar acessar uma boca de fumo do tráfico da região quando fizeram os disparos. Até o momento, a Polícia Civil diz que não encontrou indícios dessa tática. Ainda segundo testemunhas, a munição foi recolhida do local onde Kathlen foi morta, e nenhum vestígio foi encontrado posteriormente. A PM alega que o local do crime foi preservado.