Polícia Militar cria conselho para supervisionar processos internos
Nova estrutura visa aumentar transparência e objetividade nos procedimentos públicos
Foto: Mateus Pereira GOVBa
A Polícia Militar anunciou nesta terça-feira (16), durante evento no Fiesta Convention Center, a criação do Conselho de Controle Interno de Processos. Esta nova estrutura visa aumentar a transparência e a objetividade nos procedimentos públicos, especialmente relacionados aos processos licitatórios.
O conselho é composto por oficiais do último posto da corporação e tem como responsabilidade regulamentar processos, métodos e procedimentos relacionados ao controle interno e gestão de riscos. A principal missão é garantir visibilidade, efetividade, eficiência e integridade na administração pública, com foco nas normativas vigentes, como a nova Lei de Licitações e Contratos.
“Criamos este conselho para garantir que todos os processos sejam conduzidos de maneira clara e justa”, afirmou o comandante-geral da Polícia Militar da Bahia, coronel Paulo Coutinho.
“Nossa meta é elevar a eficiência e a integridade na gestão dos recursos públicos, assegurando que todos os procedimentos sejam transparentes e alinhados com as melhores práticas”, continuou.
Câmara técnica
Na ocasião, também foi criada a Câmara Técnica. Este órgão será responsável por apoiar iniciativas, promover pesquisas, estudos e investigações sobre temas de controle interno e gestão de riscos.
A Câmara Técnica também terá o papel de atualizar e difundir normas internas através de canais ativos da corporação. Isto facilitará o trabalho dos agentes de controle interno nas diversas unidades policiais militares distribuídas pelo estado da Bahia.
O secretário de Segurança Pública (SSP-BA), Marcelo Werner, falou sobre a criação do novo órgão: “Isso permitirá uma atualização contínua das normas e procedimentos, promovendo uma cultura de responsabilidade e clareza. Dessa forma, poderemos explorar novas abordagens e tecnologias para o controle interno, garantindo que as melhores práticas sejam constantemente adotadas e adaptadas às necessidades da nossa realidade”.