Polícia prende suspeitos da morte de motorista por aplicativo no Recôncavo
Mandados foram emitidos em Varzedo e Santo Antônio de Jesus

Foto: ASCOM/PCBA
A Polícia Civil da Bahia prendeu três suspeitos na morte do motorista de aplicativo Hudson Willian Santos de Jesus, conhecido como "Foguinho". Os mandados de prisão foram cumpridos na quinta-feira (10), nos municípios de Santo Antônio de Jesus e Varzedo.
Conforme investigações, o assassinato foi motivado por disputas de tráfico de drogas, o qual a vítima transportava entorpecentes e virou suspeita de repassar informações à polícia. A ordem para a execução originou de um dos líderes do grupo criminoso, com registro de imagens da vítima por parte dos autores durante o sequestro.
Além dos três envolvidos, foi confirmada a participação de outro suspeito já custodiado em unidade prisional, além de uma mulher.
Entenda o crime
Foto - Arquivo pessoal
Hudson William estava desaparecido desde julho de 2024, quando ofereceu uma corrida a três pessoas, na zona rural de Santo Antônio de Jesus, e foi assaltado. A vítima estava acompanhado da esposa, que ainda foi liberada com vida pelos criminosos no veículo, que foi localizado abandonado horas depois na zona rural do município de Castro Alves.
O casal trafegava pela BA-046, próximo ao mercado Atacadão, quando Foguinho viu dois homens e uma mulher e ofereceu transporte para o Terminal de Bom Despacho. O trio aceitou a corrida e anunciou o assalto durante o trajeto.
Depois do ocorrido, o corpo de Hudson foi encontrado em uma região de mata, conhecida como Riachão, três dias após o homicídio. O local fica próximo ao KM 53, ponto onde a esposa do motorista foi deixada pelos assaltantes.
Foguinho foi preso suspeito de agredir bebê de sete meses
A vítima foi presa em 2019, suspeito de agredir a enteada de sete meses, no município de Salinas das Margaridas, região metropolitana de Salvador.
Segundo a Polícia Civil, a ordem de prisão foi pedida pelo delegado Fernando Vinícius Sampaio após depoimentos de testemunhas. A companhia não detalhou as agressões e não divulgou informações sobre a mãe da criança.
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