Policiais civis são suspeitos de receber propina para não prender dono de loja em SP

Promotores de Justiça do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e policiais da Corregedoria da Polícia Civil cumpriram, na última sexta-feira (3), oito mandados de busca e apreensão em operação que apura o envolvimento de policiais civis de Osasco em esquema de corrupção. 

Os alvos são suspeitos de terem recebido R$ 170 mil para não autuar e prender o dono de uma loja de relógios do Shopping Cidade Jardim, na qual, em janeiro deste ano, 81 relógios de luxo foram apreendidos. As buscas são feitas na casa dos policiais, na delegacia onde eles trabalham e em endereços de advogados suspeitos. A investigação é um desdobramento da Operação Diamante de Sangue, realizada no começo do ano.

A investigação teve início após um promotor de Justiça descobrir na loja um relógio que pertencia a ele e tinha sido roubado em 12 de dezembro em Osasco, na Grande SP. Ao ir até o local, ele confirmou que o número de série do relógio vendido era o mesmo que ele tinha comprado por cerca de R$ 98 mil.