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Policias militares são acusados de agredir jovens de 15 e 16 anos durante festa na Bahia

Agressão aconteceu no dia 25 de janeiro, no distrito de Cairu; Mãe de um dos jovens afirma que vítima perdeu 50% da visão

Por Da Redação
Ás

Atualizado
Policias militares são acusados de agredir jovens de 15 e 16 anos durante festa na Bahia

Foto: Reprodução/TV Bahia

Familiares de dois adolescentes da cidade de Salinas da Margarida, no recôncavo da Bahia, acusam policiais militares de terem agredido os jovens durante uma abordagem em uma festa. Um dos jovens ficou com cerca de 50% da visão comprometida, em decorrência da agressão, conforme divulgado pela mãe da vítima.

Segundo informações dos pais de um dos jovens, no dia 25 de janeiro deste ano, eles foram com o filho de 15 anos para uma festa no distrito de Cairu. O jovem também estava acompanhado de um amigo, de 16 anos.

Conforme detalhado pela família do rapaz, os adolescentes se afastaram dos responsáveis e saíram do local para fumar maconha, quando foram interceptados pelos agentes da Polícia Militar (PM), que começaram a bater nos dois.

O Superior Tribunal Federal (STF) determinou em junho do ano passado, que o porte de até 40 gramas de maconha para uso não é configurado crime. Acima deste limite, o indivíduo deixa de ser considerado usuário e passa a ser enquadrado como traficante.

Após agredir os jovens, um capitão induziu que eles informassem que ficaram com as marcas no corpo após se envolverem em uma briga. Segundo informado por Laiane Santos, mãe do garoto de 15 anos, um outro agente que não participou das agressões realizou ameaças e disse que caso o jovem contasse a versão real do caso, iria "dar um fim nele".

Laiane informou que tem medo do filho ficar cego em decorrência da gravidade da lesão no olho esquerdo. O garoto precisa passar por uma cirurgia, mas a família não tem recursos para pagar pelo tratamento. A mãe do jovem ainda detalhou que ele já perdeu cerca de metade da visão.

A família do garoto de 16 anos não registrou o caso na polícia, por medo das ameaças. O Boletim de Ocorrência (BO) registrado pelos pais do de 15, consta que o celular e o relógio dos jovem foi quebrado pelos policiais.

O caso é investigado pelas Polícias Civil (PC) e Militar (PM). Durante as apurações, os oficiais investigados ficarão afasatados das atividades nas ruas e só podem cumprir serviços administrativos, conforme detalhado pela corporação.

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