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Portugal e Espanha podem viver três dias de calor acima de 40 graus, aponta OMM

A declaração foi feita pela porta-voz Claire Nullis da Organização Meteorológica Mundial (OMM)

Por Da Redação
Ás

Portugal e Espanha podem viver três dias de calor acima de 40 graus, aponta OMM

Foto: Unicef/Pirozzi

A porta-voz Claire Nullis da Organização Meteorológica Mundial (OMM) disse, nesta terça-feira (12), em Genebra, que a segunda grande fase de calor neste ano, que começou esta semana, afeta Espanha e Portugal, mas se intensificará e se espalhará pelo continente. Os próximos três dias serão de temperaturas de até 40% na Europa Ocidental.

De acordo com a OMM, a onda de calor que se está se formando na Península Ibérica atravesse para a França e outros países, agravando a onda seca e o risco de incêndios florestais. Perante o problema que se torna ainda mais intenso, a Organização Meteorológica Mundial diz que opera com centros regionais.

Na Alemanha, um desses centros lançou um Alerta sobre a Vigilância ao Clima alertando para a possibilidade de se espalhar para o norte e leste. O centro e o norte dos Bálcãs também podem ser atingidos até o fim desta semana e entrando pela próxima. O calor intenso e uma fase seca devem piorar em países como a Itália.

A OMM cita relatos de calor intenso no Irã e no Paquistão, além do derretimento de glaciares no Quirguistão pelas temperaturas excepcionalmente altas observadas durante a semana. A agência destaca que está monitorando a situação com preocupação.

Nos Estados Unidos, um verão muito quente e seco começou no mês passado, de acordo com especialistas dos Centros Nacionais de Informações Ambientais da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica. O derretimento e o colapso da geleira constituem riscos a curto prazo e de insegurança hídrica a longo prazo.

Em 2022, o país sofreu nove desastres climáticos e bilhões de dólares em prejuízos, incluindo de danos causados por tornados, granizo e seca extrema. A temperatura média em 15 de junho foi a mais quente em 128 anos.

O calor dominou grande parte do país no mês passado em estados como Flórida, Louisiana e Mississippi que tiveram um de seus 10 junhos mais quentes já registrados.

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