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Praça dos Três Poderes deve permanecer sem grades, afirma Iphan

Local foi invadido durante os atos do 8 de janeiro

Por Da Redação
Ás

Praça dos Três Poderes deve permanecer sem grades, afirma Iphan

Foto: Tony Winston/Agência Brasília/Divulgação

O presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), Leandro Grass, defende que não tenha grades de proteção na a praça dos Três Poderes, onde estão localizados os prédios do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal, em Brasília. A declaração foi feita nesta quinta-feira (5).

"Em relação às grades, de fato, o Iphan tem uma posição e fez orientações ao longo do tempo para todas as instituições dizendo que não é ideal e que não seria interessante que essas grades permanecessem. Estamos falando de grades móveis", disse Grass durante agenda em Brasília. "Estimulamos que os demais Poderes também o façam, mas não podemos impor aos Poderes, que são proprietários e donos dos próprios bens e áreas de entorno", acrescentou.

O local foi invadido durante os atos do 8 de janeiro.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) determino a retirada das grandes em maio deste ano. De acordo com o Executivo, os equipamentos devem ser usados em situações excepcionais. 

"Neste momento de união e reconstrução que o país está vivendo, de busca de diálogo, não há por que manter essa estrutura, que antigamente não existia e acabou sendo colocada aqui em determinado momento da vida política do nosso país", disse o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, na ocasião. "Estava na hora de devolvermos a Brasília e ao Brasil esse ambiente de liberdade, mais bonito e agradável. Todo mundo ficou muito feliz e, com certeza, a cidade ficou muito mais bonita", completou.

O presidente do Iphan afirmou que os outros Poderes devem seguir a medida tomada pelo Planalto. O Iphan anunciou R$ 1,3 bilhão em recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) até 2026 para retomar e finalizar obras paradas. A maior parte das construções, 54, está em Minas Gerais.
 

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