Preço da cesta básica subiu em 17 capitais, segundo pesquisa
Altas mais expressivas ocorreram em Campo Grande (6,42%) e Porto Alegre (6,34%)
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Em abril deste ano, todas as 17 capitais onde o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) realiza pesquisa apresentaram alta no preço da cesta básica. De acordo com a Pesquisa Nacional de Cesta Básica e Alimentos, as altas mais expressivas ocorreram em Campo Grande (6,42%), Porto Alegre (6,34%), Florianópolis (5,71%), São Paulo (5,62%), Curitiba (5,37%), Brasília (5,24%) e Aracaju (5,04%). A menor variação foi observada em João Pessoa (1,03%).
São Paulo foi a capital onde a cesta básica teve o maior custo (R$ 803,99), seguida por Florianópolis (R$ 788), Porto Alegre (R$ 780,86) e Rio de Janeiro (R$ 768,42). Nas cidades do Norte e Nordeste, onde a composição da cesta é diferente das demais capitais, os menores valores médios foram registrados em Aracaju (R$ 551,47) e João Pessoa (R$ 573,70). Na comparação com abril de 2021, todas as capitais apresentaram alta de preços.
Produtos mais caros
De acordo com a pesquisa, entre os produtos que mais aumentaram em todas as capitais estão: o óleo de soja, pão francês, farinha de trigo, leite integral, manteiga e a batata. Já os preços que aumentaram em 16 capitais foram o da farinha de mandioca, arroz agulhinha, café em pó. O aumento do feijão carioquinha foi registrado em 15 capitais.
A pesquisa indicou ainda que o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ser de R$ 6.754,33, ou 5,57 vezes o mínimo de R$ 1.212,00 em abril de 2022.