Preço médio da gasolina sobe mais 2,68 e passa de R$ 6,10 nos postos, segundo ANP
Este é o segundo aumento consecutivo do combustível após reajuste feito pela Petrobras no início do mês
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Na última semana, o preço médio do litro da gasolina subiu mais 2,68% nos postos de combustíveis em todo país. Essa nova alta veio depois a Petrobras anunciar, no início do mês, um aumento do valor de venda do combustível para as distribuidoras.
O estudo consta no último levantamento de preços da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), divulgado nesta quarta-feira (24). A pesquisa é referente à semana de 14 a 20 de julho.
Entenda a variação de preços no período:
Gasolina: O combustível foi comercializado, em média, a R$ 6,13.
- O valor representa uma alta de 2,68% em relação aos R$ 5,97 da semana anterior.
- O preço máximo do combustível encontrado nos postos foi de R$ 7,99, segundo a ANP.
Etanol: O preço médio do etanol, por sua vez, subiu para R$ 4,08.
- O valor representa um aumento de 3,03% frente aos R$ 3,86 da semana anterior.
- O preço mais alto identificado pela ANP foi de R$ 5,99.
Diesel: O litro do diesel também aumentou, encontrado, em média, a R$ 5,95.
- O valor representa uma alta de 0,17% frente aos R$ 5,94 da semana anterior.
- O preço mais alto identificado pela ANP foi de R$ 7,82.
O Reajuste feito pela Petrobras
A Petrobras publicou em 8 de julho o aumento de 7,11% no preço da gasolina para as distribuidoras. A alta foi de R$ 0,20, chegando a R$ 3,01 por litro. A medida passou a valer no dia seguinte. Após o ajuste, os especialistas passaram a estimar um aumento de 2,50% nas bombas ao consumidor, além de impactos no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA, a inflação oficial do país), em julho.
Outro fator é a mudança na política de preços realizada em 2023. Desde então, a estatal não segue mais a política de paridade internacional que reajustava o preço dos combustíveis com base nas variações do dólar e da cotação do petróleo no exterior.
A companhia explicou que seus preços para as distribuidoras estariam no intervalo entre: o maior valor que um comprador pode pagar antes de querer procurar outro fornecedor e o menor valor que a Petrobras pode praticar na venda mantendo o lucro.