Preços dos imóveis residenciais nas 50 principais cidades do país subiram 0,41% em julho

O sonho da casa própria no Brasil continua mais caro para os brasileiros. Os preços dos imóveis residenciais nas 50 principais cidades do país subiram 0,41% em julho, após já terem aumentado 2,5% no primeiro semestre, de acordo com o Índice FipeZap+ divulgado nesta quarta-feira (2). Embora a variação seja menor que a de junho (+0,51%), ela ainda supera a prévia da inflação do mês, que registrou uma deflação de 0,7%.

O preço médio dos imóveis anunciados para venda é de R$ 8.548 por metro quadrado. Os imóveis com um dormitório se destacaram pelo valor médio de venda mais alto, alcançando R$ 10.076 por m², enquanto as unidades com dois dormitórios tiveram o menor valor, com R$ 7.694 por m². No mês de julho, a valorização foi mais expressiva nos imóveis com quatro ou mais dormitórios (+0,52%), enquanto as unidades com apenas dois dormitórios tiveram a menor variação mensal (+0,33%).

Em termos acumulados, o valor da casa própria apresenta alta de 2,96% nos sete primeiros meses de 2023 e de 5,61% nos últimos 12 meses, ambas as variações sendo maiores que as apuradas pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) para os mesmos períodos.

Balneário Camboriú (SC) é a cidade mais cara para comprar um imóvel no Brasil, com o preço do metro quadrado chegando a R$ 12.335. Em seguida, aparecem Itapema (SC) e Vitória (ES), com o metro quadrado custando, respectivamente, R$ 11.717 e R$ 10.549. Já a cidade de Betim (MG) continua com o metro quadrado mais barato do país, avaliado em R$ 3.788, seguida por Pelotas (RS) e São Vicente (SP), com R$ 4.141 e R$ 4.181, respectivamente.