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Prefeito, secretários e servidores públicos são alvos de operação contra esquema que desviou mais de R$ 12 milhões da saúde na Bahia e Piauí

Investigações da polícia civil apontam que esquema de corrupção ultrapassa R$ 12 milhões em prejuízo aos cofres públicos municipais

Por Da Redação
Ás

Atualizado
Prefeito, secretários e servidores públicos são alvos de operação contra esquema que desviou mais de R$ 12 milhões da saúde na Bahia e Piauí

Foto: Divulgação/Ascom PCBA

Nove pessoas, entre elas, um prefeito, secretários municipais de saúde, servidores públicos, agentes políticos, além de médicos e empresas são alvos de uma operação de combate ao desvio de verbas públicas no sistema de saúde, na manhã desta terça-feira (17). De acordo com a Polícia Civil, o esquema de corrupção se apropriou de mais de R$ 12 milhões na Bahia e em Piauí.

Batizada de "Operação USG", a ação é realizada no município de formosa do Rio Preto, no oeste da Bahia, e nas cidades de Corrente e Bom Jesus, no Piauí. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados pela polícia, nem de que cidade são o prefeito e os secretários.

O objetivo da polícia é desmontar o esquema que desviava verbas públicas por meio de fraudes em licitações e contratações, além de outros crimes decorrentes de irregularidades na execução de contratos de serviços médicos.

As equipes da polícia cumprem mandados judiciais em residências de médicos, que seriam "laranjas" de políticos – ou seja, intermediavam as transações fraudulentas, emprestando nome e documentos para ocultar a identidade dessas pessoas. 

Mandados também são cumpridos nas casas de ex-secretários municipais de saúde, em clínicas e postos de saúde, que ficam tanto na cidade baiana quanto nos municípios piauienses. A Justiça determinou ainda o bloqueio dos valores desviados em contas de três clínicas que possuem contratos com o município baiano, além de pessoas investigadas.

 

Modus Operandi

As investigações da polícia identificaram evidências de diversas irregularidades na Secretaria de Saúde de Formosa do Rio Preto, entre elas foram citadas:

• exames incompatíveis, como ultrassonografias transvaginais em pacientes que não têm vagina;
• pagamentos por serviços médicos que não foram realizados à população;
• plantões fictícios;
• listas fraudulentas de pacientes;
• números de exames destoantes da realidade;
• e utilização de empresas de fachadas para auxiliar na destinação ilícita de recursos.

As investigações seguirão para que outros envolvidos no esquema sejam identificados, assim como novos valores desviados.

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