Presidente da Palestina diz que Israel "cometeu 50 holocaustos" e Alemanha reage
O primeiro-ministro de Israel também respondeu à afirmação, alegando tratar-se de uma "mentira monstruosa"

Foto: ONU/Cia Pak
Após o líder palestino Mahmud Abbas acusar Israel de ter cometido "50 holocaustos em 50 cidades palestinas", o chanceler da Alemanha, Olaf SCholz, se disse "profundamente indignado" com a tentativa de "relativização" do Holocausto, segundo ele. A declaração de Mahmud Abbas foi dada durante uma viagem a Berlim, nesta terça-feira, 16, em uma coletiva de imprensa que contava com a presença do próprio chanceler.
Ich bin zutiefst empört über die unsäglichen Aussagen des palästinensischen Präsidenten Mahmoud #Abbas. Gerade für uns Deutsche ist jegliche Relativierung des Holocaust unerträglich und inakzeptabel. Ich verurteile jeden Versuch, die Verbrechen des Holocaust zu leugnen.
— Bundeskanzler Olaf Scholz (@Bundeskanzler) August 17, 2022
"Estou profundamente indignado com as declarações indescritíveis do presidente palestino Mahmoud #Abbas . Para nós alemães em particular, qualquer relativização do Holocausto é intolerável e inaceitável. Condeno qualquer tentativa de negar os crimes do Holocausto"., afirmou Olaf SCholz, no texto.
Quem também se manifestou sobre a fala do líder palestino foi o primeiro-ministro de Israel, Yair Lapid, que chamou a declaração de "mentira monstruosa". O político lembrou a quantidade de judeus mortos durante o Holocausto e concluiu dizendo que a história "nunca perdoará" Mahmoud Abbas.
Mahmoud Abbas accusing Israel of having committed "50 Holocausts" while standing on German soil is not only a moral disgrace, but a monstrous lie.
Six million Jews were murdered in the Holocaust, including one and a half million Jewish children.
History will never forgive him.
— יאיר לפיד - Yair Lapid (@yairlapid) August 16, 2022
"Mahmoud Abbas acusar Israel de ter cometido "50 Holocaustos" em solo alemão não é apenas uma desgraça moral, mas uma mentira monstruosa. Seis milhões de judeus foram assassinados no Holocausto, incluindo um milhão e meio de crianças judias. A história nunca o perdoará"., escreveu Lapid tweet.