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Presidente do Chile é denunciado por assédio sexual; entenda o caso

Na campanha para eleição de 2021, Gabriel Boric foi acusado de outro caso de assédio sexual

Por Da Redação
Ás

Presidente do Chile é denunciado por assédio sexual; entenda o caso

Foto: Reprodução/RedesSociais

Gabriel Boric, o presidente do Chile, é alvo de uma denúncia de assédio sexual que está em investigação no Ministério Público do país. A denúncia foi feita em setembro, mas só nesta semana a Promotoria revelou o caso. A defesa negou o suposto assédio na noite de segunda-feira (25).

A vítima relatou ao Ministério Público que ela foi assediada quando o presidente tinha 27 anos, logo após terminar a faculdade de Direito. Hoje, com 38 anos, Boric era um dos principais líderes estudantis do país antes de concorrer à presidência. 

Cristián Crisosto, o chefe do Ministério Público de Magallanes, região no sul do país onde o caso foi protocolado, confirmou que "existe um processo criminal relacionado aos fatos indicados". 

O advogado de Boric, Jonatan Valenzuela, em um comunicado, afirmou que o presidente "rejeita e desmente categoricamente a denúncia de um suposto fato ocorrido em 2013, quando ele tinha 27 anos e havia acabado de finalizar os estudos de Direito".

"Meu representado jamais teve uma relação afetiva nem de amizade com ela e não tiveram comunicação desde julho de 2014", acrescentou Valenzuela.

A defesa também disse que a denúncia foi apresentada por uma mulher que na época enviou, de forma "não solicitada nem consentida", 25 e-mails a Boric, um deles com imagens explícitas. Dez anos depois, a mesma mulher "apresentou uma denúncia sem qualquer fundamento contra o já presidente Gabriel Boric", diz o comunicado do advogado.

O presidente chileno, na campanha para a eleição de 2021, foi acusado de outro suposto assédio sexual que também negou na época. A denúncia nunca foi investigada criminalmente. Boric, que em 2026 completará seu mandato de quatro anos sem direito à reeleição, tem foro especial e, para ser investigado, a Justiça, antes, deve aprovar um julgamento da imunidade.

Este caso ocorre no momento em que o governo enfrenta um escândalo por acusações de abuso sexual e estupro contra o ex-homem forte do governo na área de segurança, Manuel Monsalve, que está em prisão preventiva há uma semana.
 

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