Política

Presidente do PL diz que TSE persegue Bolsonaro e que isso faz a direita reagir

Segundo Valdemar Costa, o ex-presidente 'jamais poderia ter ficado inelegível'

Por Da Redação
Ás

Presidente do PL diz que TSE persegue Bolsonaro e que isso faz a direita reagir

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, disse que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi perseguido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) após "sofrer injustiça" com a decisão que cassou seus direitos políticos por oito anos e o tornou inelegível até 2030. 

Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, Valdemar afirmou que esse tipo de perseguição é que leva a população comum reagir e hostilizar ministros do TSE, como supostamente aconteceu com Alexandre de Moraes, na Itália.

"Bolsonaro é perseguido, lógico. Foi perseguido pelo TSE, foi injustiçado. Ele jamais podia ficar inelegível. Isso o camarada da direita vê. Eles são esclarecidos, gente de opinião", declarou. 

Além da inelegibilidade, Valdemar também citou situações em que ele considera como perseguição contra o ex-presidente e a direita. Um dos exemplos é a multa por litigância de má-fé aplicada por Moraes quando o partido questionou a transparência das urnas eletrônicas. 

"O Alexandre de Moraes não me respondeu nada e me deu uma multa de R$ 22,9 milhões. É isso que o pessoal da direita não se conforma. Por isso atacam ele [Alexandre]. Um partido levar uma multa dessa? E R$ 22,9 milhões, que são dois mais dois, mais nove, que é o número 13, do PT. Que engraçadinho. Eles devem achar muito gozado isso aqui", disse. 

Ao citar os supostos agressores de Moraes, o presidente do PL os condenou e disse que esse tipo de comportamento é errado. "Acho errado isso. Tem que ter educação e respeito pelos outros, ainda mais por autoridade. Porque, se você não tiver respeito pela autoridade, acaba o país. Eu acho que o TSE está agindo mal com Bolsonaro por ter deixado ele inelegível. O pessoal da direita acompanha isso. E daí reage". 

Ao jornal, o político disse que Bolsonaro não tem esperanças de ser candidato até 2030 e que caberá a ele escolher quem disputará a Presidência pela sigla em 2026. "O Tarcísio [governador de São Paulo] é um cara bom, lógico. Você tem também o [Romeu] Zema [governador de Minas Gerais]. É muito bom. Agora precisa ver o que o Bolsonaro vai decidir".

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