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Prévia de inflação recua para o mês de maio diante de cenário com alta em energia elétrica e medicamentos

Dados são do IPCA-15, divulgados nesta terça-feira (27)

Por Da Redação
Ás

Prévia de inflação recua para o mês de maio diante de cenário com alta em energia elétrica e medicamentos

Foto: Reprodução/Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgado nesta terça-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), prevê que a inflação de maio fique em 0,36%. O número apresenta uma melhoria quando comparado ao mês de abril, onde foi registrada a taxa de 0,43%.

O levantamento detalha que o maior impacto que colabora com o aumento inflacionário está presente na energia elétrica residencial, que registrou variação de 1,68% por conta da nova bandeira tarifária, e representa aumento de 0,06 ponto percentual direto no índice.

Em relação aos serviços e produtos que impactam para o aumento da inflação, entram em destaque a saúde e cuidados pessoais, com 0,91% de aumento, influenciado principalmente pelo reajuste de produtos farmacêuticos devido à autorização de aumento de até 5,09% nos preços dos medicamentos. Confira os produtos e serviços que registraram aumento:

Saúde e Cuidados Pessoais:  0,91% de aumento;
Habitação:  0,67% de aumento, impulsionada pela bandeira tarifária amarela e reajustes em cidades como Salvador e Recife. A taxa de água e esgoto (0,51%) também contribuiu devido a reajustes em Recife, Goiânia e Porto Alegre, além do reajuste no gás encanado (0,77%) no Rio de Janeiro;
Vestuário: 0,92% de aumento;
Despesas Pessoais: 0,50% de aumento;
Alimentação e Bebidas: 0,39% de aumento, produtos como batata-inglesa (21,75%), cebola (6,14%) e café moído (4,82%) registraram altas significativas;
Comunicação: 0,27% de aumento;
Educação: 0,09% de aumento.

Sobre os serviços e produtos que contribuíram para a redução da inflação, cabe destaque aos transportes, com -0,29%, com queda significativa nos preços de passagens aéreas. Confira:

Transportes: -0,29% de queda. A queda mais significativa foi nas passagens aéreas (11,18%). O ônibus urbano (1,24%) também contribuiu negativamente em algumas cidades devido à tarifa zero aos domingos e feriados, como Brasília e Belém, embora Belém e Porto Alegre também tenham tido reajustes. O metrô (0,51%) teve impacto de gratuidade em Brasília;
Artigos de Residência: -0,07% de queda;

Para a realização deste levantamento, foram coletados preços no período de 18 de março a 14 de abril de 2025 e comparados com aqueles vigentes de 13 de fevereiro a 17 de março de 2025.

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