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PRF divulga parte dos processos sobre condutas de policiais envolvidos na morte de Genivaldo

Veja a cronologia do caso

Por Da Redação
Ás

PRF divulga parte dos processos sobre condutas de policiais envolvidos na morte de Genivaldo

Foto: Reprodução/ web

A Polícia Rodoviária Federal voltou atrás e divulgou parte das solicitações feitas via Lei de Acesso à Informação pelo portal Metrópoles, após negar a divulgação de informações sobre as condutas profissionais dos policiais rodoviários federais envolvidos na abordagem que matou Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, em Umbaúba (SE), 

O órgão divulgou extratos dos processos envolvendo Kleber Nascimento Freitas, um dos apontados por uma reportagem do Fantástico como os policiais envolvidos na morte do sergipano.

A íntegra dos documentos não foi liberada, porque, segundo a corporação, estão em mídia impressa.

Não há processos administrativos concluídos contra os outros quatro policiais que assinaram o boletim de ocorrência: Paulo Rodolpho Lima Nascimento, William de Barros Noia, Clenilson José dos Santos e Adeilton dos Santos Nunes.

O QUE FOI LIBERADO
Contra Kleber Nascimento, a PRF disse que há três processos conclusos e um em andamento. Contra cada um dos demais, há um processo em andamento e nenhum concluído.

Os extratos dos três procedimentos administrativos contra Kleber Nascimento, concluídos em 2009, 2010 e 2012, apontam Suspensão para servidores que, no exercício das funções, deixaram de renovar os exames da Carteira Nacional de Habilitação; Suspensão por um dia por dano a veículo retido na área do posto PRF; Suspensão por dois dias por boletim de acidente não inserido no sistema BR-Brasil.


Veja a cronologia do caso:

  • Por volta das 11h do dia 25 de maio, Genivaldo foi abordado por três policiais rodoviários no km 180 da BR-101, em Umbaúba; segundo depoimento registrado no boletim de ocorrência (BO), os agentes o pararam por não usar capacete enquanto dirigia uma motocicleta;
  • Imagens feitas por populares mostram quando os agentes pedem que ele coloque as mãos na cabeça e abra as pernas para a revista;
  • O sobrinho da vítima, Wallison de Jesus, diz que avisou aos policiais que o tio tinha transtornos mentais. Ainda de acordo com ele, os agentes encontraram uma cartela de um medicamento controlado no bolso do tio, que fazia tratamento para esquizofrenia há cerca de 20 anos. Também segundo a família, Genivaldo era aposentado em virtude dessa condição.
  • Wallison relata que o tio ficou nervoso e perguntou o que tinha feito para ser abordado. No BO os policiais dizem que ele ficava passando a mão pela cintura e pelos bolsos e não obedecia às suas ordens e que, por isso, precisaram contê-lo. Segundo os agentes, os primeiros recursos foram spray de pimenta e gás lacrimogêneo.
  • Um vídeo mostra quando um dos agentes tenta imobilizar Genivaldo com as pernas no pescoço. No chão, ele é algemado e tem os pés amarrados.
  • Em seguida, Genivaldo é colocado no porta-malas do carro da PRF, que está com os vidros fechados. Os policiais jogam gás e fecham o compartimento. Genivaldo se debate, com os pés para fora do porta-malas, enquanto os policiais pressionam a porta.
  • No boletim de ocorrência, os policiais dizem que o homem teve um "mal súbito" no trajeto para a delegacia e foi levado para o Hospital José Nailson Moura, no município, onde morreu por volta das 13h.
  • O corpo foi recolhido pelo Instituto Médico Legal de Sergipe e chegou a Aracaju às 16h58. Um laudo do órgão aponta que Genivaldo morreu por asfixia mecânica e insuficiência respiratória aguda.
     

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