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PRFs que asfixiaram Genivaldo serão julgados por homicídio e tortura

Justiça negou recurso do MPF que pedia que os agentes respondessem por abuso de autoridade

Por Da Redação
Ás

PRFs que asfixiaram Genivaldo serão julgados por homicídio e tortura

Foto: Reprodução/Redes Sociais

Os três policiais rodoviários federais acusados de envolvimento na morte de Genivaldo de Jesus responderão no tribunal do júri pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e tortura. O homem morreu em maio de 2022 após ter sido asfixiado no porta-malas de uma viatura da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

O Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) manteve a decisão de primeira instância da Justiça Federal em Sergipe, onde ocorreu o crime. Foi negado o recurso do Ministério Público Federal (MPF) para que os três policiais também respondessem por abuso de autoridade. 

Paulo Rodolpho, Kléber e William foram denunciados pelo MPF em outubro de 2022. De acordo com a denúncia, os policiais rodoviários federais “contrariaram normativos, manuais e o próprio padrão operacional adotado pela PRF e executaram múltiplos atos de violência contra Genivaldo de Jesus Santos, que estava sob a autoridade deles enquanto policiais rodoviários federais”.

Os policiais seguem em prisão preventiva. A Justiça entende que a medida é necessária visto que os agentes agiram com força desproporcional e contrariamente às normas internas. Além disso, os magistrados consideraram que a vítima tinha problemas mentais e não ofereceu resistência à abordagem.

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