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Política

Procurador-Geral da República critica legado da Lava Jato após anulação de provas

Crítica de Augusto Aras acontece após decisão de Dias Toffoli, que anulou as provas obtidas a partir do acordo de leniência da Odebrecht

Por Da Redação
Ás

Procurador-Geral da República critica legado da Lava Jato após anulação de provas

Foto: Agência Brasil

O procurador-geral da República, Augusto Aras, utilizou as redes sociais na quinta-feira (7) para expressar sua visão sobre o desdobramento da Lava Jato. Em um comunicado, Aras informou que a sociedade enxerga “legado maldito” da operação, "Fui acusado de destruir a Lava Jato, quando apenas institucionalizei e despersonalizei o Ministério Público. Hoje, a sociedade enxerga seu verdadeiro legado maldito, seu "modus operandi" que ceifa vidas, a política, a economia e afronta a soberania nacional". Isso ocorreu em resposta à decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, que anulou as provas obtidas a partir do acordo de leniência da Odebrecht, anteriormente utilizado na operação. 

Toffoli foi além de solicitar que diversos órgãos identificassem quais agentes públicos seriam envolvidos no acordo de leniência da Odebrecht sem seguir os procedimentos formais. O ministro também determinou uma investigação de responsabilidades relacionadas ao acordo, e ressaltou que a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi um dos grandes erros judiciários da história do Brasil.

Para Toffoli, muitos acordos de leniência e delações premiadas foram feitos de maneira ilegítima, levando inocentes à prisão. Ele argumentou que essas delações têm sido cada vez mais desacreditadas e que a parcialidade do processo em Curitiba ultrapassou os limites, afetando potencialmente outros procedimentos.

Essas provas já foram declaradas nulas pela Segunda Turma do STF. Em fevereiro de 2022, o colegiado, por maioria, ratificou a decisão do então ministro Ricardo Lewandowski, que determinou a impossibilidade de uso de elementos obtidos por meio do acordo de leniência da Odebrecht como prova.

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