• Home/
  • Notícias/
  • Autos/
  • Produção e vendas de carros cresceu 11% em 2024 e Anfavea quer mais
Autos

Produção e vendas de carros cresceu 11% em 2024 e Anfavea quer mais

Entidade criticou importações e quer mais impostos para o consumidor

Por Marcos Camargo Jr.
Ás

Produção e vendas de carros cresceu 11% em 2024 e Anfavea quer mais

O mercado automotivo vem se recuperando do período da pandemia a passos mais rápidos. Em 2024 a produção de veículos no Brasil alcançou 2,5 milhões de unidades em 2024 o que representa um crescimento de 9,7% em relação ao ano anterior. No entanto, apesar dos números positivos, a Anfavea manifestou preocupação diante do crescimento das vendas de carros importados no país especialmente os híbridos e elétricos chineses. A entidade demanda ao governo que os impostos de importação sejam majorados para a alíquota máxima de 35% o quanto antes.

Deste total de veículos produzidos no Brasil, 1,9 milhão de automóveis foram feitos no país além de 27,7 mil ônibus, 141,3 mil caminhões e 485,6 mil comerciais leves como picapes e furgões. Os dados são da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores). 

Volume expressivo de veículos negociados 

No total, 14,1 milhões de veículos foram negociados no país em 2024. Para este ano, a Anfavea projeta alcançar 2,75 milhões de veículos produzidos. Caso isso se concretize, o crescimento irá corresponer a 7,8%. Apesar do avanço, os números estão inferiores ao momento da pandemia quando 2,9 milhões de veículos foram produzidos em 2019 nas fábricas de todo o Brasil. 

As unidades brasileiras exportaram 398,5 mil veículos em 2024 mas diante das importações o saldo foi negativo. O presidente da Anfavea Marcio de Lima Leite disse que é preciso “reequilibrar as exportações e importações para evitar o saldo negativo na balança comercial de 2024. Temos um imposto muito baixo para híbridos e elétricos”. 

Segundo a Anfavea 466,5 mil unidades foram importadas pelo Brasil sendo que 38% são carros chineses. A outra parte vem do México e Argentina, com quem o Brasil tem acordos comerciais de isenção de impostos. A Anfavea vem pedindo ao governo brasileiro que ignore a proposta de recomposição escalonada de impostos de importação e retome de imediato a alíquota de 35%.  

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie:redacao@fbcomunicacao.com.br

Faça seu comentário

Nome é obrigatório
E-mail é obrigatório
E-mail inválido
Comentário é obrigatório
É necessário confirmar que leu e aceita os nossos Termos de Política e Privacidade para continuar.
Comentário enviado com sucesso!
Erro ao enviar comentário. Tente novamente mais tarde.