Professor sugere morte de Bolsonaro com veneno de rato
Na publicação, o professor afirma que o veneno seria "tiro e queda"

Foto: Reprodução
A publicação feita na quarta-feira (8), pelo professor de filosofia da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), Júlio Bernardes , gerou polêmica após ele incitar a morte do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), indicando veneno de rato para curar a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. A publicação foi excluída.
Na publicação, o professor diz que "tem um remédio que não falha…Mata o vírus com certeza.. se alguém conhece o Bolsonaro, ou os filhos, ou a Micheque… Diz para eles passarem numa agropecuária, ou até numa ferragem e comprarem ‘Ri do Rato.." Ainda na publicação, o professor afirma que o veneno seria "tiro e queda".
Júlio Bernardes disse, em entrevista à Rádio Gazeta, que não imaginava a repercussão que o post teria. “Fiz uma nota no Facebook, em que eu me desculpo. E me desculpo primeiro com as pessoas que talvez não tenham entendido a ironia da peça como humor, então peço desculpas, e segundo aos meus amigos, as pessoas com quem compartilho a visão de mundo, […] de certa forma, eu usei a arma que os outros usam para fazer um tipo de humor que a gente condena. Então eu acabei cedendo, talvez por tanto ver na internet um tipo de humor, a gente acaba cometendo um ato falho”, disse à Rádio Gazeta.
Ontem (8), a Universidade de Santa Cruz do Sul emitiu uma nota sobre o caso. A reitoria da Unisc alegou que “não compactua com atitudes ou atos de violência de qualquer ordem, tampouco é condizente com manifestações que denigrem a honra da pessoa”.
Veja nota: