Protestos na Venezuela tem cerca de mais de mil pessoas presas, afirma procurador-geral
Tarek William Saab disse que 77 polícias ficaram feridos em confrontos com manifestantes e que um sargento da Guarda Nacional morreu
Foto: Reprodução/ Redes Sociais
De acordo com o procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, 1.062 pessoas foram detidas por relação com os protestos em todo o país que eclodiram contra os resultados das eleições presidências desde segunda-feira (29).
“Se determinarmos que algum deles não está envolvido, aqui na Venezuela há justiça e eles serão libertos. Mas se estiverem envolvidos, permanecerão presos”, afirmou Saab sobre os detidos.
Tarek ainda comentou que 77 polícias ficaram feridos em confrontos com manifestantes e que um sargento da Guarda Nacional morreu na terça-feira (30). A Saab mostrou vídeos de protestos em diferentes estados da Venezuela, onde pneus foram queimados e estradas bloqueadas. Além de apresentar a suposta confissão de um jovem venezuelano que alegou ter recebido um pagamento de US$ 30 para protestar.
Já o número de mortos durante os protestos aumentaram para 12, incluindo dois menores de idade, conforme a ONG Foro Penal. Cinco das vítimas morreram em Caracas, ainda segundo organização.
Alfredo Romero, diretor da ONG, pontuou que há preocupação com o uso de armas de fogo e pediu que os casos sejam investigados.
A grande causa disso foi devido à Nicolás Maduro ser ter sido declarado vencedor das eleições presidenciais de 2024 no país. A oposição contesta o resultado e afirma que possui acesso a um número suficiente de atas eleitorais que confirmariam a vitória de Edmundo González.
Ainda nos protestos, os manifestantes em Coro, a capital do estado de Falcón, derrubaram uma estátua do ex-presidente Hugo Chávez, mentor de Maduro. A estátua que correspondiam às imagens de satélite e aos arquivos da área.