PT de SP adere a recuperação fiscal após ter verbas bloqueadas pela Justiça
Diretório tem, atualmente, uma dívida de R$ 2,8 milhões com a União
Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles
O Partido dos Trabalhadores (PT) do estado de São Paulo teve as verbas do fundo partidário e de doação e de doações privadas bloqueadas após credores entrarem com ações na Justiça. O diretório ainda aderiu a um programa de recuperação fiscal para conseguir quitar dívidas tributárias da União.
A calamidade financeira do diretório petista também resultou no bloqueio de valores na conta bancária do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, no final do ano passado.
Segundo o colunista do Metrópoles, Guilherme Amado, a inadimplência é recorrente no PT de São Paulo. Assim como Padilha, o deputado federal Arlindo Chinaglia e o ex-deputado Vicente Candido foram alvos de penhoras devido às dívidas não pagas pelo diretório.
Ainda de acordo com as informações do colunista, o PT de SP tem, atualmente, uma dívida de R$ 2,8 milhões com a União, sendo que toda essa quantia diz respeito a obrigações tributárias e previdenciárias.
Procurada, a direção nacional do PT disse que não iria se pronunciar sobre o assunto. Já o diretório estadual de São Paulo se limitou a dizer que “cumpre decisões da Justiça Comum e Eleitoral, que têm impacto nas suas receitas mensais”, e que “todas as informações referentes aos seus ativos e passivos são transparentes e estão publicadas nos canais oficiais da Justiça Eleitoral”.
