Raridade: mulher engravida de sêxtuplos de forma natural, sem fertilização, no Espírito Santo
Médico obstetra da paciente pontua que gestação é considerada rara e de muito risco
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O médico obstetra de Quezia Romualdo, de anos, que engravidou de sêxtuplos, em Colatina, no Espírito Santo, disse que uma gestação gemelar é sempre de alto risco e, no caso da paciente, a gravidez é ainda mais rara e de altíssimo risco.
"A gravidez de múltiplos, de gêmeos, é sempre gravidez de alto risco. No caso de uma gestação de sêxtuplos, ainda mais sem fertilização, é considerada muito rara e de altíssimo risco. Tem que ter um cuidado a mais. A gente fica com mais receio", disse o médico Thiago Martinelli ao g1.
Segundo ele, para a mãe, há o risco de desenvolvimento de pré-eclâmpsia, diabetes, entre outros problemas. Já os bebês podem desenvolver problemas específicos, como, por exemplo, discrepância de crescimento entre um bebê e outro, comprometimento de uma placenta e outra, diferença no fluxo de sangue.
A descoberta da gestação de sêxtuplos foi feita no dia 11 de maio, dois dias antes do Dia das Mães deste ano, quando foi fazer a primeira ultrassom do bebê.
"Foi um grande susto. Quando a médica começou a fazer o exame, eu vi dois bebês. Mas aí a médica começou a falar: 'peraí que eu tô vendo mais um aqui, e tem outro, e mais um'. Eu comecei a ficar nervosa, tremendo. Só conseguia pensar: 'tá de brincadeira né?'", contou Quezia.
"Eu queria ir embora dali. Passou muita coisa na minha cabeça. Foi um turbilhão de emoções, um baque muito grande. Eu fui lá pra ver só um bebê e descobri 6. A minha vida mudou radicalmente depois disso", acrescentou a mãe.